segunda-feira, 30 de maio de 2011

A QUESTÃO DA TELEVISÃO E A TRANSMISSÃO DOS JOGOS ÀS 15H


No jogo de sábado entre Sergipe x São Domingos, o que ouvimos foi uma reclamação geral, por parte dos torcedores, quanto ao horário da partida, às 15h. Inclusive, pessoas ligadas ao Sergipe, que estavam próximas a esse editor, como o Pf. Ary Resende e alguns integrantes da atual diretoria, externaram a sua insatisfação.


        E não é por acaso. Num estádio que possui iluminação, como o Batistão, esse horário de 15h é um desrespeito não só com o público como, principalmente, para os atletas. Se em outros Estados isso ocorre, problema deles, cada um tem a sua peculiaridade - só se deve copiar o que presta.

        Não que isso tenha sido o fator determinante para a desclassificação do Sergipe, mas que influiu, influiu. Como “cantávamos essa pedra”, em matéria anterior, o time que precisaria do resultado é que ficaria mais desgastado fisicamente, e não deu outra.

        Que a televisão é importante para o futebol local, isso ninguém discute. Contudo, a forma como esse contrato foi firmado é que foi equivocada. A TV Atalaia estava no seu direito de exigir a realização da partida às 15h, pois o acordo lhe assegurava essa possibilidade. O equívoco foi de quem aceitou a proposta, ou seja, da FSF e dos presidentes de clubes. O que não se pode é persistir no erro. Para o campeonato de 2012 um novo contrato com essa emissora deverá ser firmado, e esse horário de 15h poderá ser revisto.

        Em princípio, há três estádios que não possuem refletores, o Arnaldo Pereira (em São Domingos), o Caio Feitosa (em Porto da Folha), e o Souzão (em Itabaianinha). Por que não se exigir a iluminação dessas praças esportivas, já para o Estadual de 2012, para evitarmos que esses jogos possam ser realizados em horários esdrúxulos, como foi o do último sábado?

        Simplesmente porque falta comando na nossa Federação. Tudo é na base da amizade, em detrimento do nosso futebol. E não é somente em relação a essa questão dos refletores. No tocante à estrutura física dos estádios, também deixa a desejar, não têm a menor condição. Já os campos, são desnivelados e inadequados para a prática do futebol. E, pasmém, a FSF não faz absolutamente nada.

        O futebol sergipano está sendo administrado “às traças e baratas”. E a imprensa também tem a sua parcela de erro, pois é conivente com tudo isso. Não cobra, como deveria, a FSF, e ainda defende o atual Presidente, Carivaldo de Souza, que não contribue em nada para a melhoria do futebol do nosso Estado.

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