segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

SEÇÃO "ÍDOLOS DO MAIS QUERIDO": ONÇA - UM VERDADEIRO ANIMAL DENTRO DAS QUATRO LINHAS!


Mário Filipe Pedreira ou simplesmente “Onça”, nascido em 13.07.1943, é natural de Santa Luz, interior da Bahia. Iniciou a sua carreira no Fluminense de Feira, onde deu ao Touro do Sertão o então título inédito baiano. Também atuou no Bahia, Flamengo, Sport Recife, e pendurou as chuteiras em 1978, jogando pelo Sergipe, clube no qual conquistou um bicampeonato (74/75).

Considerado um dos defensores mais habilidosos e raçudos daquele período, Onça marcou época no Flamengo como quarto zagueiro de um time formado por nomes como Zanata e o atacante folclórico Fio Maravilha. Foi cogitado, inclusive, para defender a Seleção Brasileira naquela época.

O ex-atleta jogou 164 vezes com a camisa do Fla entre os anos de 1968 e 1971, tendo marcado sete gols. Onça foi muito festejado pela torcida durante os anos em que esteve no Flamengo, e na temporada em que encerrou a carreira, quando atuava pelo Sergipe, foi homenageado com uma partida amistosa, ocasião em que o rubro-negro carioca venceu por 3 a 1 a equipe sergipana.

        Como treinador, o ex-zagueiro iniciou a sua carreira no Sergipe. Teve passagens, ainda como treinador, pelas seleções de Serrinha (bi-campeã do Intermunicipal), Coité, Itapetinga, Tucano, e Santa Luz.

        Atualmente, aos 64 anos, tem residência fixa em Santa Luz. É casado, pai de seis filhos e avô de oito netos. Hoje não mais trabalha com o futebol e enfrenta, além de problemas financeiros, aquele que é atualmente o seu principal adversário: O mal de Alzheimer.

        Segundo afirma o Sr. Joel de Oliveira Rios Neto, conterrâneo de Onça, ele não é valorizado como deveria: “Ele está parado, sem prestígio, sem reconhecimento da sociedade e das autoridades políticas locais. Presenciei até ele recolhendo frascos de refrigerantes, no lixo no fundo de casa, para fazer porta-retratos dos filhos, que o visitariam no final do ano. Acho que ele não poderia ser esquecido", lamentou.

CURIOSIDADES:

A origem do “Onça”:

- Ele havia saído no inicio da década de 60 para estudar em Salvador, no Colégio Marista, e lá colocaram o apelido porque o seu pai tinha comprado um short para ele com uma estampa que parecia com pele de onça.

HISTÓRICO:

1963-1965 – Fluminense de Feira/BA
1966-1968 – Bahia/BA
1968-1971 – Flamengo/RJ
1972-1975 – Sport/PE
1975-1978 - Sergipe/SE

Fontes: www.flamengo.com.br/flapedia/Onça
            Site do Milton Neves
            Blog do Paulo Marcos.

5 comentários:

  1. Rickley


    Esse ONÇA marcou época em Sergipe. O Batistão viveu verdadeiros duelo à parte quando jogavam Sergipe e Confiança. Do lado azul... Nunes, artilheiro sergipano com sua raça e do lado rubro, Onça, que não deixava passar nada pela zaga. A torcida chegou a organizar CAMISAS com a estampa de uma Onça vermelha devoradora de carne seca, uma apologia a Nunes que era de Cedro de São João, terra da carne seca.

    Zé Maria

    ResponderExcluir
  2. Eu não sabia dessa história, mas é bem legal. Não cheguei a vê-lo jogar, mas deve ter sido um grande jogador.

    Rickley.

    ResponderExcluir
  3. BOA NOITE!EU O CONHEÇO E ACOMPANHEI UM POUCO O TRABALHO DELE QUANDO ERA TREINADOR DA NOSSA SELEÇÃO DE SANTA LUZ E EM HORA DE LAZER JOGAVA PELADA (FUTEBOL)COM OS COLEGAS NA RUA DE CIMA DESTA CIDADE.É UMA PENA SABER DO ESTADO DE SAÚDE DELE É UMA FALTA REALMENTE DE CONHECIMENTO E RESPEITO PARA COM UM FILHO DA TERRA.
    SEM MAIS QUE DEUS ILUMINE E O AJUDE.

    ResponderExcluir
  4. Olá, Gerffeson. Não acompanhei a sua trajetória de jogador, mas soube que era um zagueiro de impor respeito. Também espero que ele seja assistido da melhor forma possível e que possa melhorar o seu estado de saúde. Um abraço.

    ResponderExcluir
  5. Onça foi um dos maiores zaqueiros que oi Brasil, pelo flamengo do Rio de Janeiro, foi idolo, Bahia, Fluminense de Feira, Sergipe, Leônico, Galicia, foi também um grande treinador, treinando o Sergipe, Atletico de Alagoinhas, Catuense, Jacuipense, Bahia de Cruz das Almas, Jacuipense e Camaçari e muitas seleções da Bahia pelo Intermunicipal. É uma pena o que está acontecendo com Onça, pois o poder público faz de conta que ele não existe, hoje mesmo ele vive intyernado num asilo em Salvador, pago pela família. Onça é uma relinquia do nosso futebol, quando estava no Rio de Janeiro jogando pelo Flamengo e quando foi para outras equipes, nunca esqueceu as nossas raízes, vinha a Santa Luz e aqui ajudava Santa Luz a jogar um bonito Futebol, espero que Deus lhe dê a sua recuperação, e este Prefeito de Santa Luz que só presta para fazer festa faça alguma coisa por ele que acho difícil.(Nelci Lima da Cruz, Escritor, Historiador e Poeta de Santa Luz

    ResponderExcluir

Deixe abaixo o seu comentário, ele estará visível depois de APROVADO pelo administrador do blog: