Há muito observamos em nosso Estado a paixão da grande maioria dos torcedores sergipanos pelos times “de fora”, como Flamengo, Vasco, Corinthians, São Paulo, e outros, em detrimento das equipes locais. E esse tipo de comportamento deve ser censurado por nós, que gostamos e lutamos tanto pelo engrandecimento do nosso futebol?
Achamos que não, e isso é plenamente justificado: Basta analisarmos a estrutura atual do futebol sergipano, onde as equipes ditas "de massa", como Sergipe, Confiança e Itabaiana, só atuam por quatro meses, no máximo, durante o ano – exceto se alguma delas conseguir a classificação para o Campeonato Brasileiro da Série D, que só tem uma vaga destinada ao campeão estadual.
  Diante desse quadro apresentado, podemos trazer à lume o seguinte questionamento: Como os torcedores sergipanos, principalmente os mais jovens, irão se entusiasmar em torcer verdadeiramente por uma equipe local diante dessa falta de calendário dos grandes clubes do nosso Estado? Futebol é amor, exprime emoção, e esse tipo de comportamento acaba se tornando uma espécie de “necessidade”. Podemos citar o exemplo do Sergipe. O Campeonato Estadual se encerrou em maio, e até dezembro o clube não disputará, sequer, um jogo oficial. Em contrapartida, o Flamengo, o Vasco, e outros, estão disputando o Campeonato Brasileiro, com jogos às quartas e domingos, até o restante da temporada.
  O que queremos deixar claro é que não queríamos que o torcedor sergipano, de um modo geral, deixasse de torcer para os times locais para acompanhar os times “de fora”. Mas essa opção é bastante compreensível diante da falta de atrativos do nosso futebol. Não é uma questão de ser bairrista ou não. O que observamos é que é praticamente impossível serem criados fortes vínculos com um Sergipe, um Confiança ou um Itabaiana, vendo atuá-los somente por quatro ou cinco meses no ano, e sem disputarem competições importantes à nível nacional.
  Ou se muda essa forma de calendário estabelecida pela CBF, e seguida à risca pela FSF, ou os nossos times não terão renovação nas suas torcidas. E os poucos que hoje frequentam os estádios, perderão, em breve, o interesse pelo seu clube. Esse é um processo gradativo, que já vem ocorrendo há algum tempo em nosso Estado, e os desportistas locais, bem como a própria sociedade sergipana, ainda não se aperceberam disso.
Achamos que não, e isso é plenamente justificado: Basta analisarmos a estrutura atual do futebol sergipano, onde as equipes ditas "de massa", como Sergipe, Confiança e Itabaiana, só atuam por quatro meses, no máximo, durante o ano – exceto se alguma delas conseguir a classificação para o Campeonato Brasileiro da Série D, que só tem uma vaga destinada ao campeão estadual.
  Diante desse quadro apresentado, podemos trazer à lume o seguinte questionamento: Como os torcedores sergipanos, principalmente os mais jovens, irão se entusiasmar em torcer verdadeiramente por uma equipe local diante dessa falta de calendário dos grandes clubes do nosso Estado? Futebol é amor, exprime emoção, e esse tipo de comportamento acaba se tornando uma espécie de “necessidade”. Podemos citar o exemplo do Sergipe. O Campeonato Estadual se encerrou em maio, e até dezembro o clube não disputará, sequer, um jogo oficial. Em contrapartida, o Flamengo, o Vasco, e outros, estão disputando o Campeonato Brasileiro, com jogos às quartas e domingos, até o restante da temporada.
  O que queremos deixar claro é que não queríamos que o torcedor sergipano, de um modo geral, deixasse de torcer para os times locais para acompanhar os times “de fora”. Mas essa opção é bastante compreensível diante da falta de atrativos do nosso futebol. Não é uma questão de ser bairrista ou não. O que observamos é que é praticamente impossível serem criados fortes vínculos com um Sergipe, um Confiança ou um Itabaiana, vendo atuá-los somente por quatro ou cinco meses no ano, e sem disputarem competições importantes à nível nacional.
  Ou se muda essa forma de calendário estabelecida pela CBF, e seguida à risca pela FSF, ou os nossos times não terão renovação nas suas torcidas. E os poucos que hoje frequentam os estádios, perderão, em breve, o interesse pelo seu clube. Esse é um processo gradativo, que já vem ocorrendo há algum tempo em nosso Estado, e os desportistas locais, bem como a própria sociedade sergipana, ainda não se aperceberam disso.

Caro amigo. Bastante pertinente suas observações. Porém, acredito que esse fator de falta de calendário é forte mas não é único. Temos um probleminha de identificação do sergipano com suas origens. Vc falou do futebol, mas veja as músicas. Tudo qto é rádio toca axé (bahia), samba e pagode (rio)etc. Qdo foi q ouvimos ALAPADA ou CHICO QUEIROGA numa rádio local? Só d vez em quando. Temos que resgatar essa identidade. Claro, temos que corrigir esse problema do calendário, mas também temos que apelar para o bairrismo. SOU SERGIPANO E TORÇO PELO MELHOR TIME DO MEU ESTADO. Zé Maria
ResponderExcluirOlá, Zé Maria. Sua exposição também é bastante pertinente. Realmente há outros setores em que essa sergipanidade é também deixada de lado, como na música, que você citou.
ResponderExcluirNão sei se fui bastante claro no meu ponto de vista, mas o que quis relatar é que não concordo com essa "admiração" pelos times de fora, mas diante da situação deplorável nos nossos grandes clubes, a entendo. Rickley.
enquanto se pensar assim nosso futebol não vai evoluir vamos deixar esses times de lado que eles são bem estruturados e tem bastante torcedores de suas regiões vamos valorizar o nosso futebol esse é quem merece todo o nosso apoio força futebol sergipano somos fortes e gigantes. mais de lucivanio
ResponderExcluirCaros Ricley e Zé Maria,
ResponderExcluirO problema é muto mais complexo, porque passa pelo trabalho sobre cultura e identidade. Vivemos uma perda de identidade. Uma coisa que percebi é que os jovens que aqui se aproximam do futebol o fazem não por identidade com um clube, mas com uma "organizada", observem os cantos deles, falam da torcida e não do time, são como algumas igrejas evangélicas que falam de tudo e de tos, menos de Cristo.
Acabei de assumir o Marketing do Turismo Sergipe e um dos trabalhos que estamos construindo é o de valorização da Sergipanidade. Só conseguiremos vender uma boa imagem de SE se conhecermos e gostarmos do nosso estado.
Tenho oferecido a minha colaboração para o CSS, mas não encontro receptividade de todo. Penso que se mudarmos o conceito de time de futebol para clube conseguiremos criar mais laços e aos poucos envolver a família, veja o exemplo do Rio os clubes lá têm ginástica, remo, basquete etc. Em SP começam a investir no FutSal. Na Espanha o clássico Real Madrid X Barcelona é grande tanto no basquete quanto handebol.
No twitter antes de ontem fiz uma brincadeira sobre o Botafogo com uma amiga e ela disse que era despeito de flamenguista, respondi para ela: "Sou sergipano, aliás sergipaníssimo, meu coração é vermelho e só sou Sergipe" No dia dos pais na escola da minha filha perguntaram os times que cada pais torcida para fazer um presente personalizado e eles não queriam aceitar o Sergipe, bati o pé e mandei o recado se vier com outro clube eu devolvo e você pede o dinheiro de volta (Sempre somos nós que pagamos) afinal veio o presente, uma almofada com o escudo do Sergipe.
Para inflar nosso orgulho de sergipano, hoje foi divulgado que mais uma vez a UFS voltou a ocupar o primeiro lugar no Exame de Ordem unificado. Mais que pelo fato de ser ex aluno e mais como sergipano tratei de propalar logo isto.
Carlos Nascimento
Olá, Carlos Nascimento. A questão cultural precisa ser revista, sem dúvidas. Porém, a falta de investimentos em nosso futebol, aliada à pouca criatividade da FSF, no meu entendimento, são os principais fatores que desencadeiam esse quadro de decadência do esporte mais popular do mundo, aqui em Sergipe.
ResponderExcluirFazendo um adendo à última parte do seu comentário, na escola de minha filha, na festa do "Dia dos Pais", pediram para as crianças irem vestidas com a camisa do time dos respectivos pais. Eu disse a ela para ir com a do Sergipe. As demais crianças se apresentaram com a camisa dos times do sul/sudeste, porém a minha foi com a do "mais querido". As pessoas olhavam e ficavam surpresas com aquilo. Ela foi a única, em toda a escola, a ir vestida com a camisa de um clube sergipano (não só do Sergipe), e me orgulhei disso.
Na matéria quis apenas exprimir a realidade que assola o nosso futebol, e os motivos que fazem com que não tenhamos essa "sergipanidade" por parte dos torcedores sergipanos. Um abç., Rickley.
Ricley desde que meu filho nasceu que corro atrás nas loja e não encontro camisa oficial nem para Bebê e hj ele está com 2 anos e 3 meses e nas lojas só há para crianças a partir de cinco anos, então até nisso vemos o amadorismo do nosso futebol que além dos péssimos resultados, os nossos falsos dirigentes não buscam nem pela nova geração de torcedores,mas o meu time número 1 continua e será sempre o mais querido do estado. Ass.: Igor
ResponderExcluirParabéns Rickley e Carlos. Sei como doi nós que gostamos do futebol de nossa terra, principalmente do Sergipe, esse time de tantas glórias e que me fez rir e chorar, mas o meu amor é eterno.
ResponderExcluirMeus filhos usam a camisa do sergipe e eles não gostam do futebol do sul, sudeste, etc. Mas isso foi um trabalho de conscientização que fiz e de bairrismo mesmo, pois adoro meu Estado e sei o que é discriminação com os nordestinos lá no sul, pois já passei por isso.
Mas vamos continuar agora a renovação de dirigentes. Pelo menos já estamos sabendo quanto foi a venda de um jogador, vejo uma posição forte do nosso presidente perante a Federação, o entusiasmo com a Copa São Paulo e a vontade de sanear finaceiramente o sergipe zelando pelo seu patrimônio e honrando os compromissos.
Hoje vemos o clubes trazendo pessoas para mostrar suas experiências na gestão esportiva. Isso é bom, só espero que não fique na teoria, mas é um passo diferente do que existia. Então vamos continuar a campanha pelo bairrismo sim. Sou Sergipano e Torço pelo Meu Sergipe.
Paulo Silva.
Igor e Paulo Silva, valeu pela participação! Rickley.
ResponderExcluirDuas perguntas me dão orgulho de responder.
ResponderExcluir1º Responder qual o meu Time de coração e a 2ª é ratificar que só torço pelo C.S.S., quando insistem e questionam "não...de clubes cmo São Paulo, Flamengo, Corinthians?"
"Sou sergipano e torço pra um time do meu Estado"
Já fazemos campanha com adesivo e faixas desde 2009, com a campanha "Sergipe meu único Time"
inclusive com comunidade no Orkut, acreditamos que esse Elo do torcedor com o time local é o que ao mesmo tempo tem o poder de alavancar e de fazer com que o torcedor seja mais presente, participativo e fescalizador do dia a dia do Clube.
André Bastos
Parabéns gostei da sugestaõ SERGIPE MEU UNICO CLUBE
ResponderExcluirmuito bom
Eu sou Cearense e so torço pro time mais querido do meu estado o Alvinegro Cearense (ceará Sporting Club)pois Paulistas, Cariocas, Mineiros,Gaúchos são todos bairristas e querem é que o nordeste se f... por isso nordestinos só torçam pros times do seus estados. obg. Barcelos
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