Com a conturbada questão envolvendo as equipes do Botafogo e do Treze no Campeonato Estadual, que está sendo decidida nos Tribunais, o Estado da Paraíba poderá não ter representante na série D.
Isso porque, o prazo dado pela CBF para a indicação do clube, já se expirou. Em face disso, a Presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene Gomes (foto), enviou um ofício à CBF para que reconsidere a data de encerramento do prazo, a fim de que o representante estadual possa ser incluído na competição.
A situação é a seguinte:
O Treze foi o ganhador da 1ª. fase (o turnão, como dizem). Com isso, adquiriu o direito de ser finalista da competição. A outra vaga na final seria da equipe que conquistasse a 2ª. fase.
Toda a confusão ocorreu nas semifinais. O Treze havia perdido a primeira partida contra o Botafogo, em João Pessoa, por 4x0. No jogo da volta precisaria, no mínimo, devolver esse placar para decidir a 2ª. fase com o vencedor da outra semifinal, o Campinense.
E por incrível que pareça, o Treze conseguiu, em seu estádio, no Amigão, fazer os quatro gols de que tanto necessitava para lhe dar a classificação (pois jogava por dois resultados iguais, por ter melhor campanha). A confusão começou após a marcação do quarto gol. Alguns atletas se desentenderam em campo e as brigas começaram. O árbitro então expulsou dois atletas do Botafogo e três do time de Campina Grande. Recomeçada a partida, dois jogadores do Treze simularam contusões, e o juiz encerrou o jogo por insuficiência de atletas trezeanos em campo.
Como não poderia deixar de ser, o Botafogo protestou junto à Federação Paraibana de Futebol, que não acatou qualquer reivindicação do clube no sentido de se anular o confronto. O time de João Pessoa decidiu então, através da sua Assessoria Jurídica, ingressar na Justiça Desportiva para que o seu direito fosse reconhecido.
E a Segunda Comissão Disciplinar do TJD acabou julgando procedente o recurso do Botafogo, por 4 votos a 1, e aplicou a pena da perda de três pontos ao Treze. Com isso, a equipe de João Pessoa ganhou o direito de decidir a segunda fase com o Campinense, em mais dois jogos, sendo o primeiro na capital, e o segundo, em Campina Grande. As datas já foram marcadas pela Federação, 19 e 26 desse mês. Já as finais, entre o vencedor do segundo turno e o Treze, campeão do primeiro turno, foram definidas para os dias 3 e 10 de julho.
Caso o Campinense vença o confronto diante do Botafogo, o Treze já garante a vaga na Série D, pois fará a final com esse mesmo Campinense - que já tem presença garantida na Série C.
Se ocorrer o inverso, ou seja, o Botafogo despachar o Campinense, a equipe da Capital é que fará a final do Paraibano contra o Treze, e quem vencer esse duelo é que conquistará o direito de participar da Série D.
Porém, na hipótese da CBF determinar a exclusão do representante paraibano, uma equipe da Bahia é que será inserida no grupo A4, o mesmo do River Plate, devido ao melhor ranking entre as Federações componentes desse grupo.
Isso porque, o prazo dado pela CBF para a indicação do clube, já se expirou. Em face disso, a Presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene Gomes (foto), enviou um ofício à CBF para que reconsidere a data de encerramento do prazo, a fim de que o representante estadual possa ser incluído na competição.
A situação é a seguinte:
Toda a confusão ocorreu nas semifinais. O Treze havia perdido a primeira partida contra o Botafogo, em João Pessoa, por 4x0. No jogo da volta precisaria, no mínimo, devolver esse placar para decidir a 2ª. fase com o vencedor da outra semifinal, o Campinense.
E por incrível que pareça, o Treze conseguiu, em seu estádio, no Amigão, fazer os quatro gols de que tanto necessitava para lhe dar a classificação (pois jogava por dois resultados iguais, por ter melhor campanha). A confusão começou após a marcação do quarto gol. Alguns atletas se desentenderam em campo e as brigas começaram. O árbitro então expulsou dois atletas do Botafogo e três do time de Campina Grande. Recomeçada a partida, dois jogadores do Treze simularam contusões, e o juiz encerrou o jogo por insuficiência de atletas trezeanos em campo.
Como não poderia deixar de ser, o Botafogo protestou junto à Federação Paraibana de Futebol, que não acatou qualquer reivindicação do clube no sentido de se anular o confronto. O time de João Pessoa decidiu então, através da sua Assessoria Jurídica, ingressar na Justiça Desportiva para que o seu direito fosse reconhecido.
E a Segunda Comissão Disciplinar do TJD acabou julgando procedente o recurso do Botafogo, por 4 votos a 1, e aplicou a pena da perda de três pontos ao Treze. Com isso, a equipe de João Pessoa ganhou o direito de decidir a segunda fase com o Campinense, em mais dois jogos, sendo o primeiro na capital, e o segundo, em Campina Grande. As datas já foram marcadas pela Federação, 19 e 26 desse mês. Já as finais, entre o vencedor do segundo turno e o Treze, campeão do primeiro turno, foram definidas para os dias 3 e 10 de julho.
Caso o Campinense vença o confronto diante do Botafogo, o Treze já garante a vaga na Série D, pois fará a final com esse mesmo Campinense - que já tem presença garantida na Série C.
Se ocorrer o inverso, ou seja, o Botafogo despachar o Campinense, a equipe da Capital é que fará a final do Paraibano contra o Treze, e quem vencer esse duelo é que conquistará o direito de participar da Série D.
Porém, na hipótese da CBF determinar a exclusão do representante paraibano, uma equipe da Bahia é que será inserida no grupo A4, o mesmo do River Plate, devido ao melhor ranking entre as Federações componentes desse grupo.
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