quinta-feira, 28 de abril de 2011

A PARCIALIDADE DOS PROGRAMAS ESPORTIVOS DO NOSSO ESTADO

Texto escrito e enviado por José Maria Marques.

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Em meio a esse processo doloroso de transição, se estabelece a desordem. E há quem queira se aproveitar disso para benefício próprio. Em que pese a maioria dos membros da imprensa ser idônea e ética, isso parece não se observar com todos, infelizmente. O que vemos hoje é parte da imprensa a serviço de determinados interesses ou clubes.

A imparcialidade característica da imprensa, nem sempre é observada por todos. E a crítica, uma das razões de ser dessa mesma imprensa, é um instrumento de proteção do povo numa democracia estabelecida. Graças a ela, os assuntos que influenciam nossas vidas se traduzem, se esclarecem, e de certa forma, nos educam.

        A crítica, portanto, é uma ferramenta eficaz na formação da opinião pública. O bom e reto profissional da imprensa, e de qualquer mídia, não pode perder a intencionalidade de bem orientar, sob pena de contribuir negativamente e dispersar os objetivos da boa condução do ouvinte ou leitor. Estamos falando de ética. Entretanto, alguns insistem em não entender isso. Acredito que seja por incompetência mesmo, ou quando, por inteligência deturpada, direciona sua fala deliberadamente para atingir interesses próprios.

        No que se refere ao futebol sergipano, acompanhado principalmente por rádio, não é diferente. Há Profissionais e profissionais (zinhos) que não falam coisa com coisa, que ficam pegando “borboletas” no ar para inferirem opiniões sem nenhuma base, e daí, falam besteiras e mais besteiras nos seus microfones. Sempre dão ênfase a coisas pequenas (talvez por serem pequenos também), e não conseguem acessar o essencial.

        E em se tratando do Sergipe, as coisas pequenas sempre atingem grandes proporções. É incrível como se cria tempestades em copos d’água. Talvez isso ocorra em função de sermos grandes. Hoje, por exemplo, temos os mesmos pontos que o Confiança, na classificação geral, e muito mais pontos que o Itabaiana, no entanto, as críticas contra estes times, embora existam, não tem a mesma intensidade do que se fôssemos nós. E olhem que eles investiram mais, estão melhores financeiramente, mas as coisas parecem ser “acalmadas” na sua divulgação.

        Portanto, torcida rubra, estejam atentos para discernir quem é “trigo” de quem é “joio”, quem é “jóia” ou simples “lascas de pedra”. Ou seja, deve-se distinguir quem verdadeiramente está a serviço do futebol sergipano, de quem não está. E mudem de estação, não ouçam e não dêem audiência aos incautos, nem mesmo para respondê-los, pois até o negativo, dá audiência.

        Aproveito para saudar Eanes Guelton, que se incorporou recentemente à equipe da rádio Aperipê AM, que juntamente com o nosso amigo Washington Nascimento, vão ajudar no equilíbrio e na imparcialidade que qualquer emissora precisa.

4 comentários:

  1. José Maria,
    Há algum tempo venho tentando escrever sobre este tema, na verdade até o abordei de passagem quando do episódio da falsa pesquisa sobre torcidas em artigo enviado ao blog do Cláudio Nunes.
    Nos últimos anos os fatores extra-campo vêm influindo no ambiente rubro, e parte da imprensa tem contribuído para isto. Parece que o único problema do futebol sergipano é o CSS.
    Imagine se o muro do João Hora tivesse caído e ficado mais de um ano no chão? Imagine se o CSS guardasse dinheiro em uma caixa de sapato e esta fosse furtada? Imagine se estivéssemos perto de perder o nosso campo de treino, que pertence a terceiros? Como se comportaria ante estas questões esta parte da imprensa?
    Ontem após o jogo a infonet publicou que o CSS jogando regular venceu o Olímpico e estava em 3º no grupo com 7 pontos, escrevi um comentário dizendo que a informação estava equivocada. Até hoje pela manhã nem haviam corrigido a notícia nem publicado o meu comentário, e não é a primeira vez que isto ocorre.
    COmo contornar isto? A ASCOM deverá motivar à torcida rubra a interferir mais através das mídias sociais, e também diretamente telefonando enviando email, etc. para as mídias tradicionais.

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  2. Obrigado SeuAdvogado. É tão comum esse tipo de coisa aqui em Sergipe. Outro dia um jornalista publicou que Rafael Grampola perdeu o duelo para o outro Rafael do River, sendo que o nosso nem jogou. Como Grampola poderia ganhar o duelo se nem jogou? E, conhecendo quem foi, não foi nem por maldade foi por desconhecimento mesmo. Outros ficam se pegando na cor azul do patrocinador do Sergipe enquanto que outras coisas bem mais sérias acontecem e eles nem percebem (ou não querem perceber). Mas... para parodiar a questão: um problema "lagartixa", no Sergipe, vira dragão. Mas... um dragão é sempre lagartixa... KKKKK Sds. Zé Maria

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  3. Kleber da ASCOM. Reflita sobre essa sugestão de seuadvogado. Vamos pedir participação de todos os torcedores para não deixar que se faça o que quizerem fazer. Sds. Zé Maria

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  4. Amigos,Seuadvogado e Zé Maria, sabe porque tudo isso?
    Fruto da nossa desunião, ficamo uns contra os outros dentro de nosso próprio time, um querendoa vaeira do outro e aí o 'resto do mundo' cai de pau em nóis .
    E pergunto>o Gipão merece isso?
    A união faiz a força.T'amo junto.
    BOOOOOORA GIPÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!PRA CIMA DELES!!!!!!
    Att,
    Sílvio silvério

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