As equipes mais tradicionais e principais favoritas ao acesso, na série D, estão fora: Santa Cruz, CSA, Treze, Remo e Mixto. Isso só comprova uma nova tendência no futebol brasileiro: o declínio de alguns times “de camisa” (como são popularmente rotulados), e uma ascensão de equipes de menor porte, que apesar de não contarem com um grande aporte financeiro, possuem organização e comprometimento salarial com os seus atletas.
Podemos citar, por exemplo, o Araguaína, uma equipe modesta do Estado do Tocantins e que eliminou o Treze, em pleno estádio Amigão, em Campina Grande, após empate por 2x2. Como o jogo de ida tinha sido 1x1, o Araguaína conseguiu a classificação pelo critério dos gols anotados na casa do adversário. Acompanhando a transmissão da partida pela internet, dois detalhes me chamaram a atenção: a baixa folha salarial do time (aproximadamente R$ 35.000,00); e um determinado atleta, o Marrachete, aquele mesmo que jogou pelo Sergipe há alguns anos e que foi taxado de "perna-de-pau" por grande parte do meio esportivo local, talvez por ter vindo de um Estado pouco expressivo em termos de futebol nacional, no caso, o Tocantins.
A agremiação de melhor campanha na fase inicial, o Mixto, também caiu fora, perdendo a vaga para o América, de Manaus, uma equipe debutante em campeonatos nacionais. O Remo foi eliminado, em casa, por um ilustre desconhecido, o Vila Aurora, do Mato Grosso, após empate por 1x1. O fato curioso é que a imprensa paraense menosprezou o time do Vila Aurora, chamando de “time de cata-cata” (pega um aqui, outro ali).
E complementando os vexames, não poderíamos deixar de mencionar os do CSA e do Santa Cruz. A equipe alagoana deixou a competição praticamente no jogo de ida, diante do Sampaio Corrêa, no Maranhão, quando foi goleado por 5x0. Ontem, em Maceió, a partida acabou em 2x2. Já o Santa Cruz, dono da maior média de público da Série D, não segurou o Guarany de Sobral, no Ceará, e acabou perdendo por 2x0 (em casa tinha ganho por 4x3).
Traçando um paralelo do Santa Cruz e do CSA, em relação às nossas equipes que disputaram a série D desse ano, e que terminaram desclassificadas ainda na 1ª. fase, podemos constatar como o nosso futebol está horrível. As equipes citadas foram eliminadas por dois "bicho-papões" - para não dizer o contrário, Sampaio Corrêa/MA e Guarany/CE.
E ainda teve dirigente do Confiança que usou os microfones das emissoras de rádio e disse: “Nós caímos num grupo dificílimo, com Santa Cruz e CSA, e por isso não conseguimos a classificação. Eu tenho certeza que essas duas equipes subirão de divisão, pela qualidade e pelo elenco que possuem”.
Já o River Plate não entrou para disputar realmente a competição, seus jogadores passeavam em campo - Fernando Pilar, Bibi, Taílson. Era uma moleza só, toquezinho para lá, toquezinho para cá, uma máscara.....O “Ministro das Reclamações”, como é conhecido o Presidente do River, Ernando Rodrigues, valorizou bastante os seus adversários, o Treze e o Fluminense (do técnico Luiz Carlos Cruz, ex-Sergipe). Esse último também ficou sem série, após a pífia derrota diante do Brasília/DF, por 3x0, na capital federal.
Chega de tantas desculpas para justificar os insucessos das equipes locais. Da maneira como está sendo gerido o nosso futebol, não sairemos da 4ª. divisão tão cedo. E qual a solução para isso? Mudanças. Talvez seja esse o pontapé inicial. Persistir no erro é que não dá. Estamos perdendo espaço para o Tocantins, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, e, quem sabe, até para o Piauí, Rondônia, Roraima, Amapá e Acre.
“Eita futebol sergipano que não muda nunca”!
Podemos citar, por exemplo, o Araguaína, uma equipe modesta do Estado do Tocantins e que eliminou o Treze, em pleno estádio Amigão, em Campina Grande, após empate por 2x2. Como o jogo de ida tinha sido 1x1, o Araguaína conseguiu a classificação pelo critério dos gols anotados na casa do adversário. Acompanhando a transmissão da partida pela internet, dois detalhes me chamaram a atenção: a baixa folha salarial do time (aproximadamente R$ 35.000,00); e um determinado atleta, o Marrachete, aquele mesmo que jogou pelo Sergipe há alguns anos e que foi taxado de "perna-de-pau" por grande parte do meio esportivo local, talvez por ter vindo de um Estado pouco expressivo em termos de futebol nacional, no caso, o Tocantins.
A agremiação de melhor campanha na fase inicial, o Mixto, também caiu fora, perdendo a vaga para o América, de Manaus, uma equipe debutante em campeonatos nacionais. O Remo foi eliminado, em casa, por um ilustre desconhecido, o Vila Aurora, do Mato Grosso, após empate por 1x1. O fato curioso é que a imprensa paraense menosprezou o time do Vila Aurora, chamando de “time de cata-cata” (pega um aqui, outro ali).
E complementando os vexames, não poderíamos deixar de mencionar os do CSA e do Santa Cruz. A equipe alagoana deixou a competição praticamente no jogo de ida, diante do Sampaio Corrêa, no Maranhão, quando foi goleado por 5x0. Ontem, em Maceió, a partida acabou em 2x2. Já o Santa Cruz, dono da maior média de público da Série D, não segurou o Guarany de Sobral, no Ceará, e acabou perdendo por 2x0 (em casa tinha ganho por 4x3).
Traçando um paralelo do Santa Cruz e do CSA, em relação às nossas equipes que disputaram a série D desse ano, e que terminaram desclassificadas ainda na 1ª. fase, podemos constatar como o nosso futebol está horrível. As equipes citadas foram eliminadas por dois "bicho-papões" - para não dizer o contrário, Sampaio Corrêa/MA e Guarany/CE.
E ainda teve dirigente do Confiança que usou os microfones das emissoras de rádio e disse: “Nós caímos num grupo dificílimo, com Santa Cruz e CSA, e por isso não conseguimos a classificação. Eu tenho certeza que essas duas equipes subirão de divisão, pela qualidade e pelo elenco que possuem”.
Já o River Plate não entrou para disputar realmente a competição, seus jogadores passeavam em campo - Fernando Pilar, Bibi, Taílson. Era uma moleza só, toquezinho para lá, toquezinho para cá, uma máscara.....O “Ministro das Reclamações”, como é conhecido o Presidente do River, Ernando Rodrigues, valorizou bastante os seus adversários, o Treze e o Fluminense (do técnico Luiz Carlos Cruz, ex-Sergipe). Esse último também ficou sem série, após a pífia derrota diante do Brasília/DF, por 3x0, na capital federal.
Chega de tantas desculpas para justificar os insucessos das equipes locais. Da maneira como está sendo gerido o nosso futebol, não sairemos da 4ª. divisão tão cedo. E qual a solução para isso? Mudanças. Talvez seja esse o pontapé inicial. Persistir no erro é que não dá. Estamos perdendo espaço para o Tocantins, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, e, quem sabe, até para o Piauí, Rondônia, Roraima, Amapá e Acre.
“Eita futebol sergipano que não muda nunca”!
Rickley. Comentário perfeito. Estamos diante de uma quebra de paradigmas, onde os times realmente organizados superam suas dificuldades. Se continuarmos a fazer as coisas da mesma forma, como sempre fora, apenas mudando as figuras dos dirigentes, chegaremos ao mesmo lugar, ou seja, lugar nenhum. Sds. Zé Maria
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