O Presidente interino do Club Sportivo Sergipe, Prof. Ary Resende, ao ser entrevistado por um repórter de uma emissora de rádio local, afirmou que a participação do clube no Campeonato do Nordeste estaria condicionada ao ingresso nos cofres do clube, da quantia de R$ 150.000,00, valor esse correspondente à primeira quota percebida pelo Sergipe em função da sua inclusão no torneio regional. Salientou que, se o dinheiro não chegasse, o time não teria condições de participar.
Só que a questão não é tão simples assim. Vale destacar que o Sergipe abriu mão, inicialmente, de uma quantia considerável (que provavelmente perceberia mais adiante), para poder fazer parte desse campeonato. O primeiro erro foi esse, não deveria ter concordado com tudo o que fora antes sugerido pela Liga do Nordeste, em comum acordo com a CBF.
A partir do instante em que houve o acordo (mesmo que tenha sido firmado na gestão do Presidente afastado, “Motinha”), o Sergipe tem obrigação de participar, caso contrário, estará errando pela segunda vez, pois deixará de receber as demais quotas restantes. E não são valores desprezíveis, pelo contrário, são consideráveis, levando-se em consideração o atual estágio do futebol sergipano. Fala-se em algo que beira os R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) - juntando com os patrocínios de TV. Em que outra competição um clube do nosso Estado embolsaria esse montante em apenas seis meses?
Um outro questionamento que poderemos trazer à tona é o seguinte: tomando tal posicionamento, será que a Liga do Nordeste garantirá a participação do Sergipe para a próxima edição da competição, em 2011? Caso a resposta seja negativa, o prejuízo será ainda maior.
Portanto, o que me parece esteja acontecendo nesse episódio seja uma certa precipitação e uma fuga de responsabilidade dos novos comandantes rubros. Mesmo que esse cheque de R$ 150.000,00 venha a tomar um destino não sabido, outros recursos ingressarão nos cofres do clube até o final da competição. Esse valor mencionado corresponde somente à primeira quota.
O Campeonato do Nordeste ainda envolve outros aspectos significativos. É a oportunidade do Sergipe lançar os garotos da base no time profissional e trazer novos atletas provenientes do interior do Estado. Na realidade é uma "vitrine", visto que se um determinado jogador despertar o interesse de algum grande time da Região, como o Vitória, o Náutico, o Bahia, o clube tem condições de captar ainda mais recursos.
Como a linha de pensamento seguida por esse blog não é somente de criticar, e sim, na medida do possível, apresentar alternativas, talvez uma solução para tudo isso fosse um possível entendimento com a Liga do Nordeste no sentido de adiantar uma outra quota para o clube "mais querido", pois trata-se de um caso peculiar. Com isso, o Sergipe teria condições de sanear algumas despesas e, independentemente dos R$ 150.000,00 iniciais, haveria a possibilidade da sua participação no campeonato. Os problemas administrativos existem, porém não são suficientes, por si só, para inviabilizarem a inclusão do “mais querido” no Nordestão.
Só que a questão não é tão simples assim. Vale destacar que o Sergipe abriu mão, inicialmente, de uma quantia considerável (que provavelmente perceberia mais adiante), para poder fazer parte desse campeonato. O primeiro erro foi esse, não deveria ter concordado com tudo o que fora antes sugerido pela Liga do Nordeste, em comum acordo com a CBF.
A partir do instante em que houve o acordo (mesmo que tenha sido firmado na gestão do Presidente afastado, “Motinha”), o Sergipe tem obrigação de participar, caso contrário, estará errando pela segunda vez, pois deixará de receber as demais quotas restantes. E não são valores desprezíveis, pelo contrário, são consideráveis, levando-se em consideração o atual estágio do futebol sergipano. Fala-se em algo que beira os R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) - juntando com os patrocínios de TV. Em que outra competição um clube do nosso Estado embolsaria esse montante em apenas seis meses?
Um outro questionamento que poderemos trazer à tona é o seguinte: tomando tal posicionamento, será que a Liga do Nordeste garantirá a participação do Sergipe para a próxima edição da competição, em 2011? Caso a resposta seja negativa, o prejuízo será ainda maior.
Portanto, o que me parece esteja acontecendo nesse episódio seja uma certa precipitação e uma fuga de responsabilidade dos novos comandantes rubros. Mesmo que esse cheque de R$ 150.000,00 venha a tomar um destino não sabido, outros recursos ingressarão nos cofres do clube até o final da competição. Esse valor mencionado corresponde somente à primeira quota.
O Campeonato do Nordeste ainda envolve outros aspectos significativos. É a oportunidade do Sergipe lançar os garotos da base no time profissional e trazer novos atletas provenientes do interior do Estado. Na realidade é uma "vitrine", visto que se um determinado jogador despertar o interesse de algum grande time da Região, como o Vitória, o Náutico, o Bahia, o clube tem condições de captar ainda mais recursos.
Como a linha de pensamento seguida por esse blog não é somente de criticar, e sim, na medida do possível, apresentar alternativas, talvez uma solução para tudo isso fosse um possível entendimento com a Liga do Nordeste no sentido de adiantar uma outra quota para o clube "mais querido", pois trata-se de um caso peculiar. Com isso, o Sergipe teria condições de sanear algumas despesas e, independentemente dos R$ 150.000,00 iniciais, haveria a possibilidade da sua participação no campeonato. Os problemas administrativos existem, porém não são suficientes, por si só, para inviabilizarem a inclusão do “mais querido” no Nordestão.
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