Seria muito bom se fosse verdadeira essa manchete, mas não é. Hoje é 1º. de abril, o dia nacional da "mentira". E ultimamente, pelas bandas do João Hora, essa palavra tem sido aplicada com bastante frequência, pois todos os dias alguns dirigentes dizem que vão pagar os salários atrasados dos jogadores e não cumprem com o prometido.
  Falando sério agora, o Sergipe hoje é um clube totalmente desacreditado pela sua torcida, com um patrimônio invejável, porém mal conservado. Até o final da década de 90 costumava disputar a série "B" do futebol do Brasil, e atualmente não está garantido nem na "D".
  O Club Sportivo Sergipe conta hoje com um Presidente que está no comando há quase 30 anos e que ainda pensa em dar sequência ao seu longo "reinado", tal qual os reis na Idade Média, que governavam por extensos períodos sob um regime monárquico. É interessante mencionar que, ao lado desses, sempre existiam os bobos da corte, que eram aqueles sujeitos engraçados e aparentemente ingênuos que tinham a tarefa de divertí-los. Apresento abaixo um texto interessante, escrito por um jornalista, extraído do site www.avozdacidadeonline.com.br, e que representa com bastante propriedade essa situação:
  "Sempre que imagino a Idade Média, me vem à mente um castelo cinza, gigantesco, onde um banquete é servido, e o rei e seus grandes senhores se divertem com um bobo da corte. Seu chapéu tem longas pontas coloridas, com guizos. O que faz e fala parece ser muito divertido, pois todos riem muito. Gargalham, e o consideram tão ridículo que não o respeitam.
  Vou contar “um causo” que lá em Minas Gerais é bem conhecido. Não sei se é verdade, mas é a mais pura realidade: em um pequeno lugarejo um grupo de moradores se divertia com um homem que consideravam um bobo. Diariamente eles o chamavam ao bar e lhe ofereciam duas notas, uma de cinco reais toda amassada e outra de um real novinha em folha. Ele sempre escolhia a novinha de um real e todos riam muito de sua burrice. Certo dia, alguém lhe perguntou se ele não entendia que a amassada valia mais.
  - Eu sei, respondeu o bobo, ela vale cinco vezes mais, mas no dia em que eu a escolher a brincadeira acaba, e não vou mais ganhar meu dinheirinho. Quem eram os verdadeiros tolos da Cidade?
  Nos últimos meses tenho visto em nosso Município, pessoas serem desrespeitadas e ridicularizadas. Sem espaço para defesa, acabam virando motivo de chacota. Novamente me vem a Idade Média, onde o rei e seus grandes senhores riam dos bobos da corte.
  Porém, a história nos mostra que o bobo da corte, livre no falar e no agir, não era bobo coisa nenhuma. Inteligente e determinado, dizia e fazia aquilo que os outros só pensavam e não tinham coragem de dizer ou fazer. Com ironia mostrava outras faces da realidade. Manipulando sua máscara expunha em público as ambições do rei, imitando as esquisitices do seu patrão. Verdadeiramente detinha o poder. Os reis e seus grandes senhores geralmente caem, mas os bobos perduram, vencem e principalmente fazem diferença na vida das pessoas."
  Da leitura desse texto, e nos reportando ao momento atual do "mais querido", a que conclusão chegamos? Que nós, torcedores, também podemos ser comparados aos bobos da corte da Idade Média, pois muitas das vezes somos ignorados e ridicularizados pelos detentores do poder, que praticam uma série de ações que depreciam a imagem do Sergipe, e mesmo assim, fazemos questão de ir ao estádio, pagar nossos ingressos, gritar e torcer por esse clube que aprendemos a admirar, seja por influência de amigos, parentes ou mesmo devido a uma simples identificação de cores, a vermelha e branca, no caso específico.
  Só que há um detalhe que tais dirigentes parecem esquecer: assim como os bobos da corte, somos nós, torcedores, os verdadeiros detentores do poder. O Sergipe é, e continuará sendo, o "clube do povo", e o povo é a base fundamental da sociedade e de qualquer Entidade, seja ela política, social, ou mesmo desportiva. Portanto, o Sergipe necessita urgentemente se tornar um clube democrático, tendo como ponto de partida a reforma do seu Estatuto, para que então o torcedor rubro tenha direito ao voto e possa eleger aquele candidato que melhor atenda aos anseios de sua numerosa e valorosa torcida.
  Uma Feliz Páscoa a todos.
  Falando sério agora, o Sergipe hoje é um clube totalmente desacreditado pela sua torcida, com um patrimônio invejável, porém mal conservado. Até o final da década de 90 costumava disputar a série "B" do futebol do Brasil, e atualmente não está garantido nem na "D".
  O Club Sportivo Sergipe conta hoje com um Presidente que está no comando há quase 30 anos e que ainda pensa em dar sequência ao seu longo "reinado", tal qual os reis na Idade Média, que governavam por extensos períodos sob um regime monárquico. É interessante mencionar que, ao lado desses, sempre existiam os bobos da corte, que eram aqueles sujeitos engraçados e aparentemente ingênuos que tinham a tarefa de divertí-los. Apresento abaixo um texto interessante, escrito por um jornalista, extraído do site www.avozdacidadeonline.com.br, e que representa com bastante propriedade essa situação:
  "Sempre que imagino a Idade Média, me vem à mente um castelo cinza, gigantesco, onde um banquete é servido, e o rei e seus grandes senhores se divertem com um bobo da corte. Seu chapéu tem longas pontas coloridas, com guizos. O que faz e fala parece ser muito divertido, pois todos riem muito. Gargalham, e o consideram tão ridículo que não o respeitam.
  Vou contar “um causo” que lá em Minas Gerais é bem conhecido. Não sei se é verdade, mas é a mais pura realidade: em um pequeno lugarejo um grupo de moradores se divertia com um homem que consideravam um bobo. Diariamente eles o chamavam ao bar e lhe ofereciam duas notas, uma de cinco reais toda amassada e outra de um real novinha em folha. Ele sempre escolhia a novinha de um real e todos riam muito de sua burrice. Certo dia, alguém lhe perguntou se ele não entendia que a amassada valia mais.
  - Eu sei, respondeu o bobo, ela vale cinco vezes mais, mas no dia em que eu a escolher a brincadeira acaba, e não vou mais ganhar meu dinheirinho. Quem eram os verdadeiros tolos da Cidade?
  Nos últimos meses tenho visto em nosso Município, pessoas serem desrespeitadas e ridicularizadas. Sem espaço para defesa, acabam virando motivo de chacota. Novamente me vem a Idade Média, onde o rei e seus grandes senhores riam dos bobos da corte.
  Porém, a história nos mostra que o bobo da corte, livre no falar e no agir, não era bobo coisa nenhuma. Inteligente e determinado, dizia e fazia aquilo que os outros só pensavam e não tinham coragem de dizer ou fazer. Com ironia mostrava outras faces da realidade. Manipulando sua máscara expunha em público as ambições do rei, imitando as esquisitices do seu patrão. Verdadeiramente detinha o poder. Os reis e seus grandes senhores geralmente caem, mas os bobos perduram, vencem e principalmente fazem diferença na vida das pessoas."
  Da leitura desse texto, e nos reportando ao momento atual do "mais querido", a que conclusão chegamos? Que nós, torcedores, também podemos ser comparados aos bobos da corte da Idade Média, pois muitas das vezes somos ignorados e ridicularizados pelos detentores do poder, que praticam uma série de ações que depreciam a imagem do Sergipe, e mesmo assim, fazemos questão de ir ao estádio, pagar nossos ingressos, gritar e torcer por esse clube que aprendemos a admirar, seja por influência de amigos, parentes ou mesmo devido a uma simples identificação de cores, a vermelha e branca, no caso específico.
  Só que há um detalhe que tais dirigentes parecem esquecer: assim como os bobos da corte, somos nós, torcedores, os verdadeiros detentores do poder. O Sergipe é, e continuará sendo, o "clube do povo", e o povo é a base fundamental da sociedade e de qualquer Entidade, seja ela política, social, ou mesmo desportiva. Portanto, o Sergipe necessita urgentemente se tornar um clube democrático, tendo como ponto de partida a reforma do seu Estatuto, para que então o torcedor rubro tenha direito ao voto e possa eleger aquele candidato que melhor atenda aos anseios de sua numerosa e valorosa torcida.
  Uma Feliz Páscoa a todos.
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