quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A REUNIÃO DO CONSELHO QUASE TERMINA EM PANCADARIA!


        O que era para ser um encontro pacífico entre dirigentes, conselheiros e torcedores, acabou se transformando numa baixaria só. A reunião do Conselho Deliberativo do Sergipe, que fora realizada na noite de ontem (26), após adiamento na semana passada, não chegou ao seu final, tendo sido suspensa.

        O fato gerador das desavenças se iniciou quando o Presidente “Motinha” afirmou que a posse dos novos conseheiros, ano passado, teria se dado de forma irregular e que iria propor a anulação do ato. Um dos presentes o respondeu dizendo que a renovação do seu mandato também fora estabelecida de forma irregular. Motinha então não aceitou as críticas do indivíduo e terminou por ofendê-lo, até certo ponto o humilhando, ao dizer que o mesmo não poderia se manifestar e que “ele não era nada ali no Sergipe”. O rapaz, indignado, rebateu às ofensas e falou que o clube rubro só estava nessa situação devido à péssima administração do seu Presidente. Portanto, mesmo que fosse proibida a manifestação citada, pelo fato do indivíduo não ser conselheiro, inexiste qualquer tipo de justificativa para esse comportamento agressivo do Presidente, ou seja, mais uma vez, ele mostrou as suas garras.

        Antes desse fato, “Motinha” já teria se desentendido com um dos conselheiros, após ter se pronunciado através das seguintes palavras: “alguns marginais estão me tratando como marginal”. O referido conselheiro pediu que ele nominasse quem seriam essas pessoas, dando início, assim, a um princípio de confusão.

        Ficou provado, mais uma vez, que o Presidente Antônio Soares da Mota não tem controle emocional para estar à frente de um clube da grandeza do Sergipe. O dirigente que ocupa tal função tem que saber aceitar as críticas e aprender a conviver com elas.

        De positivo mesmo, a reunião não teve nada. O Presidente do Conselho Deliberativo, o Prof. Ary Resende, que comandou os debates com a boa oratória que lhe é peculiar, ensaiou um discurso até certo ponto pacificador, falando compassadamente, entretanto, sem qualquer objetividade. Limitou-se a resumir o processo que implicou, em 2009, no aumento do número de conselheiros e na renovação do mandato, por mais dois anos, do atual Presidente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe abaixo o seu comentário, ele estará visível depois de APROVADO pelo administrador do blog: