É impressionante o que acontece com o nosso futebol, pois os nossos clubes nunca conseguem, no campo, subir de divisão nacionalmente, ao contrário, só descem. Fiz questão de frisar “no campo”, porque em determinadas oportunidades o Sergipe foi agraciado com algumas “viradas de mesa” por parte da CBF.
Temos como exemplos os seguintes: o ano de 1997, no qual o Sergipe conseguiu participar da Série “B”, mesmo após ter sido rebaixado para a série C no ano anterior; e em 2001, quando voltou a disputar a segunda divisão através de uma manobra articulada pela CBF, tendo como pretexto a realização da esdrúxula Copa João Havelange, em 2000. Coincidentemente, nas duas oportunidades, a equipe rubra foi incompetente ao extremo e acabou sendo rebaixada.
Times de pouca expressão, como o São Raimundo (Manaus/AM), o Campinense (Campina Grande/PB), o ASA (Arapiraca/AL), o São Raimundo (Santarém/PA), o Icasa (Juazeiro do Norte/CE), o Alecrim (Natal/RN), dentre outros, já conseguiram esse feito. E os clubes grandes daqui (se é que podemos chamar assim), nada!
Ainda dizem por aí que o nosso futebol é bom e de qualidade, é piada! Caso fosse realmente, não estaríamos inseridos numa quarta divisão. É lógico que tudo isso é decorrente de uma série de fatores: dirigentes acomodados, clubes administrados de maneira ultrapassada, escassez de investimentos, baixa renovação de atletas locais, além de contarmos com uma Federação pouco atuante.
Não obstante o mencionado acima, nada justifica a incompetência dos nossos clubes na hora de definir um acesso. Sempre que há alguma possibilidade real, o torcedor se empolga, a imprensa esportiva dá o maior apoio, e o final é sempre o mesmo: ficamos no meio do caminho. Por que os nossos clubes sempre “amarelam” nos momentos decisivos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe abaixo o seu comentário, ele estará visível depois de APROVADO pelo administrador do blog: