No dia de hoje, se completa um ano da morte do "Rei do Nordeste", o treinador Maurício Simões (foto), tri-campeão estadual pelo Sergipe (95, 96 e 2003). E em relação a essa última conquista, ainda nos lembramos de um fato interessante, como se fosse hoje:
O Sergipe estava derrotando o seu maior rival, o Confiança, por 2x0, faturando o campeonato daquele ano, e no final do jogo a torcida vermelhinha estava fazenda a festa. O treinador estava nas tribunas do Batistão - não recordamos se tinha sido expulso do banco de reservas ou se era decorrente de alguma outra punição - e subiu naquela mureta que separa o setor de cadeitas das tribunas (onde ficam as emissoras de rádio), começando então a comemorar juntamente com toda a galera colorada, em meio aos gritos de "Gipão ê ô, Gipão ê ô, e "é campeão", é campeão". Foi marcante!
Maurício Simões talvez tenha sido o treinador mais vitorioso da história do futebol sergipano ao longo desses quase 50 anos de profissionalismo. Foram sete títulos estaduais conquistados: três pelo Sergipe (95, 96 e 2003), e quatro pelo Confiança (2001, 2002, 2004, 2008).
O último estadual conquistado pelo Sergipe (2003) foi sob a sua batuta. Pelo nosso rival, o Confiança, foi o técnico que tirou o clube de um jejum de 11 anos sem um título sergipano, em 2001. Fora isso, quase conseguiu o acesso à Série B do futebol brasileiro, em 2008, ficando a apenas dois pontos da classificação.
Pelo Treze, foi bicampeão regional (2005/2006), e foi o treinador do time na melhor campanha da história de um clube paraibano na Copa do Brasil, em 2005, onde chegou às quartas-de-final. Depois de vencer os confrontos contra a Ulbra-RS, o São Caetano e o Coritiba, o Treze foi eliminado pelo Fluminense/RJ, nos pênaltis, em Campina Grande.
Infelizmente, Maurício Simões não teve a oportunidade de demonstrar toda a sua capacidade em um grande clube do futebol brasileiro. A diretoria do Fluminense/RJ, em 2006, cogitou o seu nome para uma possível contratação, porém, ficou só na especulação. Naquele ano, o treinador chegou a dirigir um clube na Série A do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz/PE. Esse talvez tenha sido o grande destaque na sua trajetória profissional.
uma grande pessoa mais muita gente não se recorda o que ele fez em prol do futebol nordestino e estão esquecendo um pouco da familia dele que agora mais do que nunca do apoio que se dizia amigo do saudoso mauricio simões.mais uma de lucivanio
ResponderExcluirA culpa do confiança nao subir para à série B em 2008,foi de milton dantas e nao de MAURÍCIO SIMÕES.Em 2009,milton dantas mantevi o time de cachaçeiros de 2008,era uma panelinha liderada por valddson e tinha ainda:da silva,márcio almão e stc...
ResponderExcluirUm grande treinador sem dúvidas nenhuma, e como fazia bem uma leitura de um jogo,e com apenas copos descartáveis mostrava a parte tática,no futebol sempre desconfiado,mas um ser humano de um coração grande,faz muita falta ao futebol. Abraço ao Caio Simões e Família. Hugo Henrique
ResponderExcluirTambém acho Hugo... uma grande treinador sempre focado no resultado. Faz falta sim. Agora mesmo, 9 anos sem título ele seria para nós de grande valia. Zé Maria
ExcluirSei que esse blog é do sergipe,mais fiz um comentário falando do confiança,pois certas atituldes que são tomadas afeta à todos.Enquanto agente vê times do maranhão subindo para à série C,os nossos não conseguem passar da primeira fase da série D,tambem todo ano é a mesma coisa:Termina a série A1 e os jogadores vão para a série A2,Sempre os mesmos jogadores,jogadores esses que só tem mercado aquí,se fossem bons não estaria jogando aquí.
ResponderExcluirpor onde anda hugo henrique pendurou a chuteira ou ainda estar jogando gostaria de saber porquê se estiver um bom atacante para o sergipe melhor do que muitos que vem pra cá bichado só recebendo sem jogar.mais uma de lucivanio
ResponderExcluir